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DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM JOGO EDUCATIVO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

Gabriel Eduardo Campos Seixas, Juliana de Lima Lopes, Camila Takao Lopes, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros, Vinicius Batista Santos
UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - SP - Brasil

Introdução: São necessárias intervenções educativas para o manejo dos fatores de risco modificáveis em pacientes com doença arterial coronariana (DAC) e essas intervenções podem utilizar diversos tipos de tecnologias. Objetivo: Desenvolver e validar um jogo educativo de educação em saúde para pacientes com DAC. Método: Trata-se de um estudo de desenvolvimento de um jogo educativo. Inicialmente, foram descritas as regras do jogo e sequencialmente foram identificados os temas relacionados à prevenção cardiovascular, que serviram de base para o desenvolvimento das cartas do jogo. As cartas são compostas de frases verdadeiras ou falsas com a resposta e uma nota explicativa com menor tamanho de fonte. O jogo (tabuleiro, regras e as cartas) foi submetido a avaliação de quatorze especialistas, utilizando-se a técnica Delphi em relação à clareza, relevância teórica, pertinência prática, nitidez das imagens e relação da imagem com o texto por meio da pontuação da escala de Likert (1=totalmente inadequado, 2= parcialmente adequado e 3=totalmente adequado). Foi calculado o valor de CVR (Content Validity Ratio) para cada rodada, sendo considerado válido um CVR>0,57 na primeira rodada e > 0,66 na segunda rodada. Resultados:  O jogo de tabuleiro foi construído contendo imagens de corações antropomorfizados aludindo a hábitos saudáveis de vida e 45 casas. Foram desenvolvidas 69 cartas contendo as temáticas de alimentação saudável, atividade física e uso de álcool e tabaco. Na primeira rodada de avaliação, o título do jogo, três cartas do domínio da alimentação saudável, uma carta da atividade física e uma carta sobre o uso de álcool e tabaco não atingiram o CVR mínimo necessário para serem considerados como validados (CVR=0,57). Esses itens do jogo foram reformulados através das sugestões disponibilizadas pelos avaliadores no próprio formulário e enviados novamente aos mesmos 14 avaliadores. Destes, apenas 12 especialistas responderam o formulário de avaliação. O CVR mínimo era de 0,66 e todos os quesitos enviados superaram este valor.O projeto foi aprovado no CEP sob o número 4559769. Conclusão: O jogo, suas regras e seu conteúdo apresentou adequadas evidências de validade após a segunda rodada. Tem-se  a necessidade de que o jogo seja validado clinicamente pelos pacientes em estudos posteriores.

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