SOCESP

Tema Livre

TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ARTERIA SUBCLAVIA DIREITA ABERRANTE ASSOCIADA A DIVERTICULO DE KOMMERELL E SUAS IMPLICAÇÕES NA CINECORONARIOGRAFIA

EDUARDO POLETTI CAMARA, MURILO ADOLFO FERNANDES, YURI MAYNARD BARRETO, LEANDRO DA SILVA ELIAS, GUILHERME DE OLIVEIRA MARCILIANO, LUCAS DESTRO WEDEKIN, HUMBERTO BENEDETTI DE PAULA, ANA LUIZA LEMOS DE FREITAS, LARISSA TEOTÔNIO MARIA, HELENA RICCI DE CASTRO
OUTROS - São Paulo - SP - BRASIL

INTRODUÇÃO: O arco aórtico (AAO) emite três ramos, sendo eles tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda (ACCE) e artéria subclávia esquerda (ASCE). O tronco braquiocefálico é dividido na carótida comum direita (ACCD) e artéria subclávia direita. Quando a artéria subclávia direita surge diretamente do segmento distal ao AOA até a origem da ACCE, é conhecida como artéria subclávia direita aberrante (ASCDA). Sendo também conhecido como artéria lusoria, é uma anomalia que ocorre em aproximadamente 0,5-1,8% dos casos e geralmente permanece assintomática. Sua porção proximal dilatada é conhecida como diverticulum de Kommerell e pode se tornar um aneurisma e levar à embolização arterial distal. No presente relato temos um paciente submetido a troca de valvar mitral biológica que apresentou esta variação. MÉTODOS: As informações através de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro fotográfico dos métodos diagnósticos aos quais o paciente foi submetido e revisão da literatura em revistas indexadas, PubMed e Scielo. RESULTADOS: um homem de 59 anos portador de insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida por prolapso de folheto posterior com insuficiência mitral severa e dislipidemia que seria submetido a troca protética biológica de válvula mitral apresentou em achado angio tomográfico a variação descrita do arco aórtico conhecida como artéria lusoria e a dilatação de sua porção proximal denominada divertículo de Kommerell.Submetido a circulação extracorpórea de 70 minutos e anóxia de 50 minutos, apresentou troca valvar sem complicações e ecocardiograma de controle com melhora de desempenho sistólico porem com manutenção de hipertrofia concêntrica e dilatação acentuada de átrio esquerdo. CONCLUSÃO: Por ser uma variação anatômica de baixa monta, não ultrapassando 2% de incidência ela se mostra como um desafio clínico e cirúrgico, leva-se em conta a anomalia do trajeto arterial que pode dificultar a introdução do cateter multilumen, bem como o risco de rutura e embolização da dilatação na raiz de origem da subclávia aberrante. Além do fato de que no curso retro esofágico da artéria lusoria, esta pode comprimir o esôfago e ocasionar disfagia característica, o que faz deste relato de vital importância para condução de casos complexos

Realização e Secretaria Executiva

SOCESP

Organização Científica

SD Eventos

Agência Web

Inteligência Web
SOCESP

42º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

16 à 18 de junho de 2022