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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA COMO ESTRATÉGIA DE SEGURANÇA PARA O USO DE MEDICAMENTOS

FUGITA, J.S.N., MACHTURA, R.Q., MENEGON, A.S., EVANGELISTA, A., BORGES, I.E.V., CASTELO, P.R., SANTOS, T.C., BORI, A., GALANTE, M.C., CIPRIANO, S.L.
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL

INTRODUÇÃO: A conciliação medicamentosa é uma importante prática que visa aumentar a segurança do paciente. O método consiste na obtenção da lista dos medicamentos de uso prévio do paciente e posterior comparação com os medicamentos prescritos no ambiente hospitalar, em todas as transições de cuidado (admissão, transferência entre unidades e alta hospitalar). Este trabalho buscou quantificar as intervenções farmacêuticas de conciliação medicamentosa nas transições de cuidado e as principais classes medicamentosas envolvidas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional, realizado nas enfermarias de um Hospital Terciário Especializado em Cardiopneumologia em São Paulo, no período de janeiro a dezembro de 2021. Os dados foram coletados e quantificados a partir da planilha eletrônica de registro das ações clínicas do Farmacêutico. RESULTADOS: No período foram realizadas 2.707 conciliações medicamentosas, sendo 622 de admissão, 530 de transferência entre unidades e 1.555 de alta hospitalar. No processo da conciliação medicamentosa, houveram discrepâncias entre os medicamentos prescritos, gerando 431 intervenções farmacêuticas com a equipe médica. Do total de intervenções farmacêuticas de conciliação medicamentosa, 21,6% (93) foram realizadas na admissão, 12,3% (53) de transferência entre unidades, sendo de maior número de alta hospitalar, representando 66,1% (285) das intervenções. Os medicamentos com maior incidência de conciliação medicamentosa nas transições de cuidado foram: hipoglicêmicos (26,7%), hipolipemiantes (16,7%), antidepressivos (8,4%), antiagregantes plaquetários (5,1%), anticoagulantes (5,1%), anticonvulsivantes (4,1%), dispositivos inalatórios (3%), antimicrobianos (2,7%), agentes uricosúricos (2,4%), ansiolíticos (2,4%), antitireoidianos (2,4%) e hiperplasia benigna de próstata (2,4%). A maior parte dos medicamentos envolvidos nas conciliações eram para tratar comorbidades e não para o motivo principal da internação. CONCLUSÃO: A conciliação medicamentosa demonstrou ser uma estratégia de segurança na farmacoterapia prescrita, pois, muitos medicamentos de uso contínuo ou necessário para o paciente, foram prescritos após avaliação e ação do Farmacêutico Clínico.

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