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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Estudo comparativo da análise da onda de pulso e demais parâmetros hemodinâmicos em estudantes de medicina: Dados iniciais

Sara Cristine Marques dos Santos, Luan Tardem Veloso Teixeira, Thaís Lemos de Souza Macedo, João Pedro de Resende Côrtes, Ivan Lucas Picone Borges dos Anjos, Paula Pitta de Resende Côrtes, João Carlos de Souza Côrtes Júnior, Eduardo Tavares de Lima Trajano, Carlos Eduardo Cardoso, Ivana Picone Borges de Aragão
UNIVERSIDADE DE VASSOURAS - RIO DE JANEIRO - RJ - Brasil

INTRODUÇÃO: A velocidade da onda de pulso é atualmente considerada como um parâmetro padrão-ouro na avaliação do enrijecimento arterial, podendo ser associada ao risco cardiovascular de diversos grupos. A rigidez tem por característica a diminuição da distensibilidade arterial, estando presente no envelhecimento, diabetes, aterosclerose e a doença renal crônica1. O objetivo do presente estudo foi realizar a análise dos valores hemodinâmicos centrais e periféricos de homens e mulheres com idade igual ou inferior a 30 anos. METODOLOGIA: Estudo observacional e transversal, realizado de maio a julho de 2021 em estudantes com idade de até 30 anos(em conformidade com o primeiro grupo para velocidade da onda de pulso da atual diretriz de hipertensão), sob parecer do Conselho de Ética em Pesquisa n° 4.826.562. Foram selecionados 49 participantes, 32 do sexo feminino (F) e 17 masculino (M). Utilizou-se um questionário anônimo e os valores fornecidos pelo aparelho Arteris por meio do método oscilométrico: VOP; AIX@75; frequência cardíaca (FC); pressão arterial sistólica periférica (PAS) e central(PSC); e diastólica periférica (PAD) e central(PDC); pressão de pulso central (PPC), débito cardíaco (DC); idade vascular (IV); resistência vascular periférica (RPV) e índice cardíaco (IC). Para o grupo geral (G) foi calculada média, valor máximo e mínimo; enquanto para M e F, somente a média. RESULTADOS: A média de idade G foi 23 anos(29±20), M 22 e F 23; VOP G de 4,65m/s (5,4±3,1), M 4,9 e F 4,5; AIX@75 G de 22,6% (41,7±5,3), M 18,4% e F 25%; PAS G de 111mmHg (137±88), M 120 e F 107; PAD G 74,5mmHg (96±56), M 77 e F 73; PSC G 98mmHg (118±80), M 103 e F 95; PDC G 75,5mmHg (98±54), M 79 e F 73,5; FC G 88bpm (128±60), M 83 e F 90; PPC G 22mmHg (36±13), M 24,5 e F 20,5; IV G de 22,6 anos (32±18), M 25 e F 21; DC G 3,9l/min (4,6±2,9), M 4,1 e F 3,81; RPV G 1,30mmHg/ml (1,58±0,97), M 1,29 e F 1,30; IC G 3,9l/min/m2 (4,6±2,9), M 4,1 e F 3,8. CONCLUSÃO: Os homens apresentaram valores maiores de VOP, PAS, PAD, PSC, PDC, PPC, IV, DC e IC tanto em relação ao grupo feminino quanto ao geral. Enquanto isso, as mulheres obtiveram valores superiores em RPV, FC e AIX@75. É valido ressaltar que os valores de PSC E VOP encontrados nos participantes do estudo estão dentro da faixa de normalidade para população sem fator de risco cardiovascular (estabelecidos na diretriz de hipertensão de 2020 da Sociedade Brasileira de Cardiologia) enquanto se encontram limítrofes no índice europeu de PSC e adequado para VOP.

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