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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

O conhecimento da manobra de ressuscitação cardiopulmonar e uso do desfibrilador externo automático por estudantes de medicina

Sara Cristine Marques dos Santos, Thais Lemos de Souza Macedo, João Pedro de Resende Côrtes, Ivan Lucas Picone Borges dos Anjos, Eucir Rabello, Paula Pitta de Resende Côrtes, Carlos Eduardo Cardoso, João Carlos de Souza Côrtes Júnior, Eduardo Tavares de Lima Trajano, Ivana Picone Borges de Aragão
UNIVERSIDADE DE VASSOURAS - RIO DE JANEIRO - RJ - Brasil

INTRODUÇÃO: Com índices de alta mortalidade, a Parada cardiorrespiratória extra hospitalar (PCREH) é tema de discussão na área médica e atualmente, enfatiza-se a inclusão do treinamento da execução da RCP para leigos e pessoas da área de saúde, para que se diminua o número de óbitos e sequelas nas vítimas. O objetivo do presente estudo foi analisar o conhecimento dos estudantes de medicina a respeito do atendimento à vítima de PCR e sua aptidão para realizar o atendimento. METODOLOGIA: Trata se de um estudo observacional e transversal, com coleta quantitativa dos dados obtidos através de questionário anônimo, com parecer do CEP, nº 4.405.790, contendo perguntas relacionadas ao reconhecimento de uma PCR e os procedimentos da manobra de RCP por estudantes de medicina durante os anos de 2018 a 2021. RESULTADOS: Do total de 468 estudantes entrevistados, 149(31,84%) responderam corretamente sobre limite máximo de tempo a partir do qual uma parada cardíaca pode ser considerada irreversível. No manuseio do DEA, 222(47,44%) referem saber usá-lo, com 158(33,76%) relatando ter aprendido a utilizar na faculdade. Ainda sobre o DEA, 265(56,62%) não sabem a diferença entre ritmos chocáveis e não chocáveis, mas 307(65,60%) entendem que esse ritmo irá influenciar na conduta do atendimento. Quanto ao emprego do DEA durante a RCP, 169(36,11%) responderam corretamente afirmando que ele deve ser utilizado o mais rápido possível. Na RCP pediátrica, 51(10,90%) soube responder corretamente quanto a profundidade das compressões. Na reavaliação do pulso na vítima, 203(43,38%) desconhecem a periodicidade correta. Ao final do questionário, 206(44,02%) se consideram aptos a realizar uma RCP. CONCLUSÃO: Foi possível observar a partir do presente estudo que mais da metade dos estudantes não sabem o tempo ideal de socorro à vítima de PCR, o tempo da reavaliação do pulso durante o atendimento e cerca de 90% deles, não faria a compressão pediátrica de forma eficaz. No que tange ao DEA, cerca de 53% não sabe, desconhecendo também a diferença do ritmo encontrado e a necessidade do seu uso imediato em uma PCR. Menos da metade dos entrevistados se consideram capazes de realizar a RCP. Ressalta-se a necessidade de implantação de cursos na modalidade hands-on, onde o estudante poderá treinar de forma realística o atendimento e assim, fixá-lo em sua vida profissional, trazendo com isso benefícios nos índices de sobrevida pós PCR.

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42º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

16 à 18 de junho de 2022