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Padrão clínico, demográfico e angiográfico de 5.636 pacientes com síndromes coronarianas crônicas submetidos, nos últimos 5 anos, à intervenção coronariana percutânea em centro de referência de grande volume

Luana Ribeiro D. M., Vinicius G. Durce, Camila Gargi G., Silvia C. Mirra, Thamiris C. Bená, Ednelson Navarro, Marcos D. Oliveira
UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - SP - Brasil, UNITAU - Taubaté - SP - Brasil, HRVP - Taubaté - SP - Brasil

Introdução: A Síndrome Coronariana Crônica é um evento caracterizado por isquemia miocárdica crônica, que ocorre devido a progressão lenta da placa aterosclerótica, sendo sintomático ou assintomático conforme a gravidade da oclusão da artéria e da área de isquemia miocárdica. A condição é representada clinicamente pela Doença Arterial Coronariana (DAC), Angina Estável (AE) e Angina Atípica (AA). A intervenção é necessária para o tratamento, devido ao elevado percentual de morbimortalidade. Objetivo: avaliar o padrão clínico e demográfico de 5.636 pacientes com Síndrome Coronariana Crônica submetidos à intervenção coronariana percutânea, nos últimos 5 anos. Método: Dados coletados de JAN/2017 a MAR/2022, de 5.636 pacientes com diagnóstico de AA, AE ou DAC submetidos a angioplastia e/ou cateterismo via radial proximal, radial distal ou femoral em centro de referência de grande volume. Resultados: A tabela expõe as características de 5.636 pacientes, com as médias de idade 64,24 anos; peso 75,25 kg e altura 1,64m, sendo 60% do gênero masculino. A principal via de acesso foi a artéria radial distal (43%), seguida pela artéria radial proximal (37%) e artéria femoral (19%). A artéria descendente anterior (ADA) foi a de maior acometimento, 51% dos casos, seguida pela artéria coronária direita (ACD) em 26.%, artéria circunflexa (ACX) em 19% e apenas 2% dos eventos ocorreu no tronco coronário esquerdo (TCE). Dentre os procedimentos realizados, 35,10% necessitaram de angioplastia com balão e/ou implante de Stents, dentre esses 80,4% dos stents implantes foram do tipo farmacológico e 19,6% do tipo convencional. Conclusão: Alguns fatores de risco ficaram evidenciados como; idade avançada, obesidade e a predominancia do sexo masculino frente a patologia estudada. A amostra apresentou sucesso nas intervenções dos pacientes com síndrome coronariana crônica. O conhecimento acerca do perfil epidemiológico e padrão clínicos dos pacientes, garantem uma melhor abordagem, visto a importância das artérias acometidas para o bom funcionamento cardíaco, sendo necessário uma intervenção, para que a condição não se agrave.

 

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