SOCESP

Tema Livre

TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Tendência da mortalidade por Endocardite Infecciosa entre os anos de 2009 e 2019 nas regiões do Brasil

Andressa Dutra Lima, Erika Fernanda de Souza, Priscila Aparecida Silva Lima, Ariedni da Veiga, Uelra Rita Lourenço
Universidade Nove de Julho - Osasco - São Paulo - Brasil

 

Introdução: Endocardite infecciosa (EI) é uma doença com alto número de morbimortalidade que acomete o endocárdio através da proliferação de agentes infectantes nas estruturas valvulares cardíacas ou do endocárdio. Esta infecção produz trombos e vegetações que são estruturas compostas de plaquetas, fibrina e microrganismos infecciosos.

 

Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a tendência de mortalidade por Endocardite Infecciosa no Brasil entre os anos de 2009 e 2019, enfatizando assim, a correlação da doença com as variáveis: sexo, faixa etária, cor/raça, escolaridade e regiões brasileiras.

 

Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, de caráter retrospectivo, onde utilizou-se dados coletados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) na seção de informações de saúde do Tabulador Genérico do Domínio Público (TABNET). Utilizando dados relativos à endocardite que foram notificados nas categorias endocardite aguda e subaguda, endocardite de valva não específica e endocardite com transtornos valvulares.

Palavras chaves: Endocardite Infecciosa; Mortalidade; Brasil

 

Resultados e Discussão: Considerando a população média das regiões brasileiras e as taxas de mortalidade na década de 2009 à 2019, observaram-se valores crescentes para os níveis de mortalidade no Brasil por Endocardite Infecciosa, com uma taxa de mortalidade de 9,34% a cada 100 mil habitantes. Entretanto, na Região Sudeste residem 42,08% da população média brasileira e na mesma região a taxa proporcional de óbitos por EI foi de 53,06%. As regiões Sul e Centro-Oeste mantiveram taxas de mortalidade proporcionais à população média do Brasil. Já as regiões Norte e Nordeste quando comparadas, apresentaram taxas de mortalidade inferiores à média Nacional. Pessoas brancas faleceram mais do que pardos, indígenas, negros e amarelos. Também foi constatado mais óbitos no sexo masculino em comparação ao sexo feminino com predominância na faixa etária acima de 40 anos de idade.

 

Conclusão: Pela observação dos dados analisados percebe-se que há uma elevada tendência de mortalidade por EI em homens brancos, com idade superior à 40 anos e que vivem na região sudeste o Brasil.

Realização e Secretaria Executiva

SOCESP

Organização Científica

SD Eventos

Agência Web

Inteligência Web
SOCESP

42º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

16 à 18 de junho de 2022