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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Impacto do Treinamento Muscular Inspiratório sobre a qualidade do sono e função pulmonar após Revascularização do Miocárdio

André Luiz Lisboa Cordeiro, BRUNA LIMA REIS, EMILY ALMEIDA PEREIRA, André Raimundo França Guimarães
Centro Universitário Nobre - Feira de Santana - Bahia - Brasil, Instituto Nobre de Cardiologia - Feira de Santana - Bahia - Brasil

Introdução: A cirurgia cardíaca é considerada um procedimento complexo no tratamento das doenças cardiovasculares, porém está associada a complicações que podem ser originadas do declínio na função pulmonar e na força muscular inspiratória. Nesse cenário, o treinamento muscular inspiratório (TMI) pode ser útil para otimizar a função muscular e pulmonar diminuindo as complicações pós-operatórias. Pacientes com distúrbios do sono podem ser menos responsivos ao treinamento, aumentando assim o risco pós-operatório. Objetivo: Avaliar o impacto do Treinamento Muscular Inspiratório (TMI) sobre a qualidade do sono e função pulmonar após Revascularização do Miocárdio (RM). Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado. Este estudo está registrado no Registro de Brasileiro de Ensaios Clínicos(ReBEC) com o número RBR-8dqrdq. Os participantes da pesquisa foram randomizados através de sorteio simples para o grupo treinamento muscular inspiratório(GT) ou para o grupo controle(GC). O GC realizou a aplicação de ventilação não invasiva, exercícios respiratórios, cinesioterapia, cicloergometria e deambulação. Já os pacientes do GT, além do protocolo padrão da unidade, foram submetidos à avaliação de PImáx e iniciaram o treinamento muscular inspiratório com 40% do PImáx. A função pulmonar (capacidade vital e pico de fluxo expiratório), força muscular ventilatória (pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima) e a qualidade do sono (Questionário do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e Escala de Sonolência de Epworth(EPS)) foram avaliadas antes da cirurgia e na alta hospitalar. Resultados: Participaram desse estudo 102 pacientes, sendo 54 pessoas no GC e 48 no GT. O TMI teve um impacto mais relevante sobre sonolência na alta hospitalar(IC95% 7 (6,39 a 7,61) no ESP e na PSQI com IC95% de 8 (7,61 a 8,39). O grupo de pacientes que realizou o treinamento muscular inspiratório teve resposta significativamente estatística nas variáveis PImáx(IC95%de18(17,14a18,86)),PEmáx IC95%de6(5,37a6,63),CV com IC95%de2(1,61a2,39). Já o PFE não apresentou diferença entre os grupos com IC95%de-5(-11,78a1,78). Conclusão: O TMI foi eficaz na diminuição da perda da força muscular ventilatória e na qualidade do sono após RM

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