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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

EFEITOS DO CICLOERGÔMETRO SOBRE A FUNÇÃO CARDIOPULMONAR DE IDOSOS APÓS REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

André Luiz Lisboa Cordeiro, THAYNÁ DE OLIVEIRA MATOS, LAYLA SOUZA E SOUZA, LAURA BRANDÃO DE SOUZA, KALIANE PEREIRA VAZ, HAYSSA DE CÁSSIA MASCARENHAS BARBOSA, ANDRÉ RAIMUNDO FRANÇA GUIMARÃES
Centro Universitário Nobre - Feira de Santana - Bahia - Brasil

Introdução: Conforme o envelhecimento populacional a ocorrência de doenças cardiovasculares tem aumentado e um dos tratamentos utilizados é cirúrgico, como a revascularização do miocárdio. Apesar de todos os aprimoramentos das técnicas cirúrgicas cirúrgicas e anestésicas, ainda impõe infecções e agravoseste procedimento ainda está associado a complicações pulmonares e cardiovasculares no pós-operatórios, sendo que a mobilização reabilitação precoce, feita através do uso do cicloergômetro pode minimizar ou evitar tais complicações, além de reduzir o tempo de estadia hospitalar. Objetivo: Avaliar o impacto da utilização do cicloergômetro sobre a função cardiopulmonar de idosos após revascularização do miocárdio (RM). Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado. Os participantes da pesquisa foram randomizados através de sorteio simples para o grupo cicloergômetro(GCE) ou para o grupo controle(GC). O GC foi manejado com base no protocolo da instituição. Já o GCE também realizou todas as atividades do grupo controle, porém houve a inclusão da cicloergometria através de um dispositivo construído pelos pesquisadores. A função pulmonar (capacidade vital (CV) e pico de fluxo expiratório (PFE)), força muscular ventilatória (pressão inspiratória máxima(PImáx) e expiratória máxima(PEmáx)) e a capacidade funcional(teste de caminhada de seis minutos) foram avaliadas antes da cirurgia, na alta da UTI e hospitalar. Resultados: Durante o período da pesquisa foram avaliados 122 pacientes, sendo 61 em cada grupo. A PImáx do grupo cicloergometria foi superior no momento da alta da UTI IC95%8(5,46a10,54) e na alta hospitalar IC95%14(16,89a11,11). A PEmáx apresentou-se mais elevada no grupo cicloergometria no momento da alta da UTI com IC95% 6(8,18a3,82) e na alta hospitalar com IC95%9(11,69a6,31). A capacidade vital no momento da alta da UTI com IC95%6(7,98a4,02) e na alta hospitalar com IC95% 7(8,98a5,02), bem como o pico de fluxo na alta da UTI com IC95%43(75,27a10,73) apresentaram relevância, sendo superior no grupo que utilizou o cicloergômetro. O GCE apresentou melhora na capacidade funcional no momento da alta hospitalar com IC95% 56(30,37a81,63). Conclusão: Aplicação da cicloergometria após RM diminui a perda da função pulmonar, força muscular e capacidade funcional.

 

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