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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Fatores relacionados a prognósticos desfavoráveis em pacientes com insuficiência cardíaca

Pietro Melo da Silva, Antonione Lamartini Silva, Esther Munerato Figueira da Silva, Raquel Martins Loureiro, André Cechinatti, Fabio Rodrigo Prone, Guilherme Casale, Carlos Henrique de Freitas Lima, Henrique Pott Junior, Meliza Goi Roscani
Universidade Federal de São Carlos - São Paulo - São Paulo - Brasil

Contexto: Apesar dos grandes avanços na abordagem de pacientes em ambulatórios de insuficiência cardíaca, a taxa de hospitalização e óbito pela doença ainda é elevada. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar potenciais marcadores clínicos e ecocardiográficos associados a desfechos adversos em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeçãlevemente  ou reduzida acompanhados por 1 ano em um ambulatório multidisciplinar de insuficiência cardíaca. todos: Estudo de coorte prospectivo em pacientes consecutivos encaminhados ao ambulatório de insuficiência cardíaca de um hospital universitário. Todos os pacientes incluídos foram submetidos a avaliação clínica e multidisciplinar, ecocardiograma, prescrição não farmacológica e farmacológica e consulta médica frequente. A análise estatística foi realizada para avaliar quais fatores estavam associados a maior risco de hospitalização ou óbito no decorrer de um ano. Resultados: Foram incluídos 39 pacientes, com média de idade de 64 ± 14 anos, predominantemente em escala NYHA 2 ou 3 (75%) e fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 37 ± 12%. Seis pacientes (15%) foram hospitalizados e 4 destes morreram em um período de um ano. Os fatores associados ao desfecho adverso foram pressão arterial sistólica baixa (p=0.02) e redução da onda E’ mitral septal (p=0.04). A área sob a curva da pressão arterial sistólica e E' mitral septal para desfecho adverso foi, respectivamente, 0.82 [IC: 0.65-0.99; p=0.01] e 0.77 [IC 95%: 0.53-1.0; p=0.04]. Conclusão: A pressão arterial sistólica baixa e a disfunção diastólica foram associadas a um desfecho desfavorável no decurso de 1 ano de pacientes com insuficiência cardíaca. A pressão arterial sistólica tem boa acurácia para prever hospitalização ou óbito pacientes encaminhados a ambulatórios de insuficiência cardíaca.

 

TABELAS E GRÁFICOS

Tabela 1: Comparação de pacientes com IC  com e sem desfechos primários ao longo de 1 ano de acompanhamento:

 

 

 

Figura 1. Curva ROC: Área sob a Curva (AUC) 0.82 [CI: 0.65-0.99; p=0.01], sensibilidade (83%) e especificidade (61%), determinando um ponto de corte ideal da PAS < 110 mmHg para desfecho desfavorável no decurso de 1 ano em pacientes com IC.

 

Figura 2. Curva ROC: Área sob a Curva (AUC) 0.77 [CI: 0.53-1.00; p=0.04], sensibilidade (67%) e especificidade (87%), determinando um ponto de corte E' Mitral ideal < 4 cm/s para desfecho desfavorável no decurso de 1 ano em pacientes com IC.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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