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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

REPERCUSSÃO DA ORIENTAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA APÓS REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

André Luiz Lisboa Cordeiro, DALYLA GOMES, LUCAS OLIVEIRA SOARES, HAYSSA DE CÁSSIA MASCARENHAS BARBOSA
Centro Universitário Nobre - Feira de Santana - Bahia - Brasil

Introdução: Pacientes submetidos a revascularização do miocárdio (RM) estão expostos a diminuição da capacidade funcional, aumentando o risco de complicações pulmonares, piorando a qualidade de vida. Muitas vezes, esse declínio está associado ao não entendimento das atividades que podem ser realizadas no pós-operatório. Nesse cenário, orientar os pacientes pode ser uma estratégia eficaz. Objetivo: Avaliar o impacto da orientação fisioterapêutica sobre a capacidade funcional, funcionalidade, complicações pós-operatórias e qualidade de vida. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado. No período pré-operatório e na alta hospitalar os pacientes tiveram a capacidade funcional avaliada através do teste de caminhada de seis minutos (TC6M), funcionalidade através da Medida de Independência Funcional (MIF), teste de sentar e levantar (TSL), qualidade de vida através do SF-36 e complicações pulmonares pós-operatórias. Quando os pacientes tiveram alta da UTI, foram randomizados através de sorteio simples para o grupo orientação (GO) ou para o grupo controle (GC). Durante o período de internamento hospitalar, os pacientes do grupo orientação receberam orientações verbais e, posteriormente, uma cartilha contendo instruções para conscientizar a respeito das suas condições e como prevenir o imobilismo, tornando-se ativo durante o seu período hospitalar. Resultados: Durante o tempo da pesquisa foram avaliados 114 pacientes sendo 57 em cada grupo. A idade média de 54 ± 6 anos e com a prevalência do sexo masculino. O GO teve superioridade no TC6M IC95% 46 (25,53 a 66,47) metros, MIF 12 (9,30 a 14,70), TSL -2 (-4,31 a -1,69) segundos quando comparado a alta hospitalar ao valor pré-operatório. A qualidade de vida não apresentou diferença entre os grupos. Em relação as complicações pulmonares pós-operatória, o grupo orientação teve uma menor taxa de atelectasia 15 (26%) grupo GO versus 26 (46%) no GC (p=0,02). Conclusão: A orientação fisioterapêutica pós-operatória foi eficaz na diminuição da perda da capacidade funcional, funcionalidade e na taxa de atelectasia. Já a qualidade de vida e as demais complicações não tiveram diferença.

 

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