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Dupla artéria descendente anterior esquerda: revisão de literatura

David Emmanuel Bedoya Goyes, Roney Orismar Sampaio
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL

Dupla artéria descendente anterior esquerda: revisão de literatura

Dual left anterior descending artery: literature review.

David Emmanuel Bedoya Goyes, Roney Orismar Sampaio, Geovana Taveira Rosado, Antonio de Santis, Vitor Emer E Rosa, Flávio Tarasoutchi.

Instituto do Coração, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo-Brasil

Introdução

As anomalias das artérias coronárias são alterações congénitas que incluem um grupo extenso de malformações com uma ampla variedade quanto a origem, trajeto e distribuição. Podem ser assintomáticas e benignas ou apresentar-se com sintomas como precordialgia e morte súbita 4,7. A artéria descendente anterior dupla é uma variante anatômica pouco comum, definida como a presença de duas artérias descendentes anteriores dentro do sulco interventricular anterior, sendo subdividida em quatro tipos 1,2.

Este relato descreve o caso de um paciente com dupla artéria descendente anterior encontrada incidentalmente durante cineangiocoronariografia pré-operatória.

Relato do caso

Paciente masculino de 72 anos de idade, portador de prótese biológica em posição aórtica com disfunção tipo estenose, previamente revascularizado (Artéria torácica interna-Descendente anterior sequencial com primeira diagonal), hipertenso, diabético insulinodependente e nefropata crônico não dialítico. Foi internado por insuficiência cardíaca perfil B de Stevenson.

Realizado ecocardiograma transtorácico que demonstrou espessamento importante e redução da mobilidade, seguido de eco transesofágico que detalhou presença de imagem ecogênica de 15x10 mm sugestiva de trombo.

Discussão:

A artéria descendente anterior (ADA) é a artéria coronária que tem a origem, recorrido e distribuição mais constante no corpo humano 3,5. A ADA nasce do tronco coronário esquerdo, recorrendo o sulco interventricular anterior descendendo para o ápice cardíaco, dando origem aos ramos diagonais para a região anterior do ventrículo esquerdo e aos ramos septais que vão para o septo interventricular 4,5. A oclusão do segmento curto da ADA não costuma ocasionar alterações significativas da contratilidade da parede anterior. Ao contrário, quando esse segmento miocárdico está acinético ou discinético, indica oclusão do segmento longo da ADA

 

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