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Avaliação músculo esquelética de ratos obesos suplementados com o extrato da folha da bergamota

Amanda Caroline Vicente de Moura, Julia Cardoso Rocha, Regina Rafael Teixeira, Marcela de Andrade Bernal Fagiani, Erika Tieme Nakandakare-Maia, Juliana Silva Siqueira, Taynara Aparecida, Giancarlo Aldini, Camila Renata Corrêa, Francis Lopes Pacagnelli
UNESP - Botucatu - SP - Brasil, Unoeste - Presidente Prudente - SP - BRASIL, UNIVERSIDADE DE MILÃO - Milão - Lombardia - Itália

INTRODUÇÃO: A obesidade é um dos principais fatores de risco cardiovascular e é uma condição inflamatória que representa um risco a saúde, com acometimento de vários órgãos. No músculo esquelético a inflamação provocada pela obesidade pode exercer efeitos autócrinos ou parácrinos no metabolismo dos miócitos, e resultar em redução da tolerância aos esforços. A Bergamota, uma fruta rica em quantidade e variedade de polifenóis em seu fruto, possui atividade anti-inflamatória e antioxidante. Entretanto, não se conhece o efeito do extrato de sua folha nos aspectos inflamatórios e histológicos do músculo esquelético de ratos obesos. Objetivo: Avaliar se a suplementação com o extrato da folha de Bergamota é capaz de prevenir as complicações inflamatórias da obesidade no músculo esquelético de ratos submetidos a dieta rica em açúcar e gordura, high sugar fat (HSF). MÉTODOS: esse estudo foi aprovado pelo comitê em uso de animais (nº 1337/2019), e foram utilizados ratos Wistar machos (n=33), com 21 dias de idade. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais: Controle (G1), Controle + bergamota (G2), HSF (G3), HSF + bergamota (G4). Os grupos G1 e G2, receberam dieta padrão + água e os grupos G3 e G4 receberam dieta rica em açúcares e gordura + 25 % de sacarose na água. Os animais dos grupos G2 e G4 receberam o extrato da folha de Bergamota via gavagem na dose de 50 mg/Kg/dia, enquanto G1 e G3 receberam água potável via gavagem para serem submetidos ao mesmo nível de estresse da administração, por 20 semanas. A obesidade foi avaliada pelo índice de adiposidade. O músculo esquelético extensor longo dos dedos foi avaliado por análise histológica após coloração por hematoxilina e eosina em relação a inflamação e área celular. A área foi medida em 50 miócitos por animal. Análise estatística:  O teste de Shapiro Wilk foi realizado para avaliação da normalidade, Anova seguido de Tukey e Dunn para comparações entre os grupos (p<5%). RESULTADO: O grupo G3 apresentou maior índice de adiposidade em comparação ao grupo G1(8,58±2,64% vs 3,93±1,52%), no entanto, o grupo G4 não apresentou diminuição significativa neste parâmetro de obesidade em comparação ao grupo G3 (8,58±2,64 vs 7,20±3,75). Não houve presença de células inflamatórias nos grupos avaliados. Não houve alteração da área dos miócitos (G1= 2869 ± 863,3µm2; G2= 2896 ± 1028µm2; G3= 3346 ± 1271µm2; G4= 3709 ± 1219µm2. CONCLUSÃO: A dieta HSF e a suplementação com o extrato da folha da Bergamota não promoveram alteração inflamatória e da área dos miócitos no músculo extensor longo dos dedos.

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