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Avaliação do perfil epidemiológico das internações por insuficiência cardíaca em São Paulo no ano de 2021

Luiz Henrique Venturi de Souza Ferreira, Marcelo Ferraz Sampaio , Felipe Giancoli de Menezes , Gabriel Ribeiro de Souza, Carolina Venturi de Souza Ferreira , Elis Miranda Mau Godinho, Camila Oliveira Santos Souza
Unisa - SP - SP - BR, PUC-SP - SP - SP - BR, Uam - SP - SP - BR

Introdução: A insuficiência cardíaca é definida como a incapacidade do bombeamento cardíaco adequado para o corpo suprir as suas necessidades metabólicas Cada vez mais, esta patologia tem representado grande parte das internações hospitalares por doenças do aparelho cardiocirculatório no sistema público de saúde brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e retrospectivo, que tem como alvo avaliar as internações por insuficiência cardíaca no ano de 2021 na cidade de São Paulo, conforme as variáveis idade, gênero, óbitos, raça, valor total gasto e tempo médio de permanência hospitalar das internações como norteadoras do estudo. Resultados: Identificou-se 33.044 internações no sistema público de saúde, no ano e local correspondente, tendo 75 % das internações acometidas por pacientes à partir dos 60 anos de idade, tendo a faixa etária entre 70 e 79 anos o maior número de internações e faixa entre 10 e 14 anos o menor, representada por 27 casos.  Do total das internações, 52% eram homens e 48% mulheres. Com relação à variável óbito, 2488 homens vieram à óbitos, em comparação com 2754 mulheres, sendo que a doença, quando avaliada por raça, resultou em maiores números de internações da raça branca, seguida por pardos, negros, amarelos e indígenas. O valor total gasto em internações foi de 71.132.420,88 milhões de reais aos cofres públicos, tendo homens correspondendo à 54% dos gastos.  Referente ao tempo médio de internação hospitalar, tem-se que pacientes entre 5 a 9 anos ficaram em média 17 dias internados, representando a faixa etária com o maior tempo médio de internação e que pacientes entre 50 e 80 anos ficaram em média 7 a 9 dias internados. Conclusões: Conclui-se que a faixa etária mais prevalente de internações ocorreu entre 70 e 79 anos, sendo o maior número de internações representados por homens, bem como avaliou-se que mulheres, mesmo representando menos internações, obtiveram mais óbitos. Ainda, a raça mais acometida pela doença ocorreu em brancos, e que o valor gasto com o total de internações demonstrou-se bem elevado, representando impacto ao dinheiro público. Além disso, observou-se que o tempo médio de internação foi maior nos pacientes entre 5 e 9 anos de idade, e que pacientes em que a doença prevaleceu mais obtiveram tempo de internação entre 7 a 9 dias.  

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16 à 18 de junho de 2022