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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ANÁLISE DA FUNCIONALIDADE CARDÍACA DE RATOS SUBMETIDOS A DESREGULADORES ENDÓCRINOS

Murilo Perreti Silva, Alessandra Gomes Duarte Rodrigues, Rejane Batista Brinholi Victorino da Silva, Charles Ulloffo do Nascimento, Raissa Mantovani de Oliveira, Maria Luiza Silva Ricardo, Leonardo de Oliveira Mendes, Francis Lopes Pacagnelli
Unoeste - Presidente Prudente - São Paulo - Brasil

INTRODUÇÃO: Desregulador endócrino (DE) é toda substância não própria ao corpo humano que seja capaz de alterar as vias metabólicas de qualquer hormônio humano, estando inseridas na rotina alimentar e doméstica da população. Algumas destas, os ftalatos e pesticidas, são potenciais indutores de alterações morfofuncionais cardíacas, mas a associação dessas substâncias não tem sido estudada no coração. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da exposição à desreguladores endócrinos nos aspectos funcionais do coração de ratos desde a vida intrauterina até a adulta. MÉTODOS: Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Uso de Animais institucional (CEUA n° 6024). 40 roedores fêmeas adultas foram postas em acasalamento com 15 roedores machos adultos, todos da linhagem Fisher 344, e foram formados 2 grupos experimentais com as ratas prenhes, grupo tratamento (TTO) que receberam 168 mg/kg/dia da mistura de DE diluídos em óleo de milho (2ml/kg), por gavagem e grupo controle (CT) receberam um veículo contendo óleo de milho, por gavagem. Após o nascimento, os filhotes machos seguiram com o padrão dietético por 180 dias, sendo submetidos, após o período, pela avaliação ecocardiográfica. Os dados foram analisados por teste t não pareado ou Mann Whitney (p < 0,05). RESULTADOS: Em relação a análise ecocardiográfica, não houve alterações nos parâmetros estruturais do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (CT = 8,72 ± 0,51 mm vs TTO = 8,71 ± 0,54 mm, p = 0,97) e diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (CT = 4,93 ± 0,38 mm vs TTO = 4,83 ± 0,46 mm, p = 0,48). Em relação aos parâmetros funcionais, não houve alterações na fração de encurtamento do endocárdio do ventrículo esquerdo,  (CT = 0,43 ± 0,04 mm vs TTO = 0,44 ± 0,05 mm, p = 0,47). A função diastólica (onda E/onda A) não se alterou entre os grupos (CT = 3,30 ± 1,15 mm vs TTO = 3,35 ± 1,06 mm, p = 0,89). CONCLUSÃO: A exposição prolongada do uso de DE desde a vida intrauterina à adulta não apresentou potencial cardiotóxico em relação a análise estrutural e funcional.

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