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Internações no município de São Paulo por Insuficiência Cardíaca entre os anos de 2018 e 2021

Eduarda Penhalber , Amanda Paschoal Mendonça, Bruno Eduardo Menezes Costa, Christopher Serrano Wiegerinck, Karla Cardoso de Souza, Carlos Gun
Universidade Santo Amaro - UNISA - São Paulo - SP - Brasil

Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome caracterizada por sinais e sintomas que são causados por anormalidade cardíaca estrutural e/ou funcional, que resultam na elevação das pressões intracavitárias do coração. Ela tem implicações práticas na morbidade e mortalidade dos indivíduos acometidos, mas também na infraestrutura necessária para cuidar desses pacientes, em termos práticos o Banco Mundial avalia o custo global, para tratamento e seguimento, em US $108 bilhões por ano. A maioria das internações por IC se dá pela descompensação da doença pré-existente, o que caracteriza a insuficiência cardíaca aguda descompensada. Esta se apresenta na maioria dos casos com sinais e sintomas de congestão e retenção de líquidos (dispneia e edema de membros inferiores). Esse acontecimento ficou mais frequente durante a pandemia da COVID-19, que se iniciou em 2020 no Brasil. Dessa forma, este estudo tem como objetivo comparar as internações por insuficiência cardíaca no período pré-pandemia (anos de 2018 e 2019) e no período pandêmico (anos de 2020 e 2021). Métodos: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, descritiva, transversal e retrospectiva. Os dados apresentados foram coletados do banco de Informações de Saúde do DATASUS (TABNET) do ano de 2022, sendo utilizados dados sobre a quantidade de internações decorrentes da insuficiência cardíaca dos anos de 2018 a 2021. Resultados: No ano de 2018, houveram 20.555.295 internações devido a IC. No ano de 2019 esse número aumentou para 21.628.710. Ele subiu novamente em 2020, ficando em 22.628.409. Por fim, em 2021 houveram 23.097.511 internações. Conclusão: As internações por IC sofreram um constante aumento de 2018 até 2021 de aproximadamente 1 milhão de indivíduos internados por ano. A primeira hipótese que justifica este alargamento é o envelhecimento populacional que ocorre no Brasil e no mundo e, consequentemente, as doenças cardiovasculares que o acompanham. As duas próximas hipóteses são mais reservadas para o período pandêmico, neste período houve uma diminuição do fluxo hospitalar e também uma falta de orientação sobre o autocuidado no isolamento. Existe uma certa relação entre a repercussão da COVID- 19 no organismo e seu efeito agravante em doenças cardiovasculares, como na insuficiência cardíaca.

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