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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Avaliação de comportamentos de risco relacionados à pandemia da COVID-19 entre profissionais de saúde de hospital universitário

Ana Paula de Queiroz Mello, Su Wenjie, Nagila Raquel Teixeira Damasceno
Centro Universitário São Camilo - São Paulo - SP - Brasil, Faculdade de Saúde Pública (FSP/USP) - São Paulo - SP - Brasil, HOSPITAL UNIVERSITÁRIO - USP - SP - SÃO PAULO - SP - BRASIL

Introdução: A pandemia da COVID-19 vem promovendo mudanças expressivas na realidade individual e coletiva; a exemplo dos profissionais da saúde que passaram a ter maior risco de exposição ao SARS-COV-2. Objetivo: Avaliar o impacto da pandemia no comportamento relacionado à alimentação, consumo de álcool, tabagismo, sono e atividade física de funcionários de hospital. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, a partir de uma amostragem não probabilística de conveniência (n= 125), composta por funcionários do Hospital Universitário (HU/USP), ambos os sexos, idade 20 a 80 anos. A coleta dos dados ocorreu via questionário virtual autoaplicável, no período de set-dez/2020. A investigação compreendeu verificar comportamentos de risco habituais antes e durante a pandemia, considerando as variáveis sociodemográficas, estilo de vida e saúde (qualidade de vida, presença de doenças crônicas, peso corporal, alimentação, álcool, atividade física, tabagismo e sono). Resultados: A amostra foi composta por tais características: 80% do sexo feminino, 78% raça branca, com idade média de 50,5±8,9 anos, 80% com ensino superior completo, 94% com cinco anos ou mais de tempo de trabalho no hospital e 73,6% dos profissionais se autodeclararam como expostos ao COVID-19 devido suas funções exercidas no hospital. Em relação ao estado nutricional, 68,5% apresentaram excesso de peso, embora 91,1% tenham mantido seu estado nutricional no período da pandemia. Em relação à alimentação, 33,6% aumentaram o consumo de alimentos in natura e 44% diminuíram os ultraprocessados, o consumo habitual de álcool foi de 0-1x/sem, sendo inalterado em 50% da amostra. Para a maioria da amostra (78,4%), a pandemia da COVID-19 influenciou muito na qualidade de vida, destacando-se as alterações no sono (43,2%), alimentação (45,6%) e atividade física (50,4%); e pouco/nada consumo de álcool (68%) e tabagismo (93,6%). Conclusão: A pandemia da COVID-19 influenciou negativamente a qualidade de vida, embora a busca por uma alimentação mais saudável, considerando o nível de processamento dos alimentos, tenha sido observada entre profissionais da área de saúde.

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