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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR POR MEIO DA TELERREABILITAÇÃO DURANTE A PANDEMIA: RELATO DE CASO

Pedro Victor Tonicante da Silva, Juliana Eugenia de Macedo, Victor Alberto Barros Guillen, Claudio Spinola Najas
UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista - Presidente Prudente - São Paulo - Brasil

 

INTRODUÇÃO: As causas mais comuns de mortalidade e morbidade atualmente, derivam das doenças cardiovasculares. Uma possibilidade para evitar o infarto agudo do miocárdio, é por meio da reabilitação cardiovascular (RCV), sendo realizada intervenções por meio da fisioterapia. Devido a impossibilidade de se executar a RCV tradicional por conta da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2, pode-se utilizar de meios tecnológicos, sendo a telerreabilitação uma grande contribuinte para a assiduidade dos pacientes na RCV, sendo comprovada por sua eficácia e proporcionando uma alternativa de alta adesão e aceitação pelos mesmos. Esta pode ser realizada de forma isolada nas modalidades de atendimentos síncrono e assíncrono ou por tele atendimento, caracterizando-se como uma alternativa viável e segura do tratamento ou complementando da RCV tradicional, assim, o objetivo deste estudo foi relatar o caso de uma paciente submetida a telerreabilitação cardiovascular. RELATO: Paciente do sexo feminino 53 anos, índice de massa corporal de 35 Kg/m2, portadora de aterosclerose, hipertensão arterial sistêmica, obesidade e insuficiência venosa, em uso de Enalapril, Carvedilol, AAS e Hidroclorotiazida, assintomática e classificada em NYHA I. Realizou reabilitação cardiovascular por meio da telerreabilitação por seis sessões, utilizando chamada de vídeo pelo aplicativo Whatsapp. O tratamento consistiu em exercícios de alongamentos iniciais globais, exercícios aeróbicos em bicicleta ergométrica, exercícios resistidos na academia da clínica escola e educação em saúde, que envolvia orientação sobre alimentação, constância de exercícios físicos, uso adequado de roupas. Antes de iniciar o plano terapêutico, foi esclarecido para a paciente as formas de monitorização durante a terapia, então foi explicado o uso da escala subjetiva de esforço (BORG), sinais e sintomas que para interromper a terapia e aferição dos parâmetros cardiovasculares (pressão arterial, frequência cardíaca) em sua casa com equipamentos próprios, antes, durante e logo após os exercícios. CONCLUSÃO: A telerreabilitação pode ser incluída na reabilitação cardiovascular sem trazer riscos para o paciente, se mostrando uma ferramenta nova e muito útil, havendo uma interação maior da paciente na conduta proposta em relação ao atendimento presencial, promovendo e auxiliando no prognóstico da paciente.

 

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