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EFEITOS DO TREINAMENTO MUSCULAR VENTILATÓRIO COMBINADO À LASERTERAPIA SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO DE RATOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2

Nubia Gonzatti, Carlos Cassiano Figueiró da Silva , Larissa da Silva Tonetto , Diane Duarte Hartmann, Felix Alexandre Antunes Soares, Camille Gaube Guex, Liliane de Freitas Bauermann, Rodrigo Boemo Jaenisch, Maria Elaine Trevisan
UFSM - Santa Maria - Rio Grande do Sul - Brasil

Introdução: O Diabetes mellitus (DM) é considerado uma das principais doenças crônicas não transmissíveis na atualidade. Entre os principais tipos, o mais predominante é o DM tipo 2 (DM2) o qual está relacionado com o estresse oxidativo, aumento de citocinas pró-inflamatórias. O treinamento muscular ventilatório (TMV) e a laserterapia de baixa intensidade (LBI) são ferramentas não farmacológicas amplamente relatadas na literatura promovendo vários benefícios, porém, pouco se sabe sobre os efeitos da combinação dessas duas terapias sobre o estresse oxidativo em animais com DM2 induzida por dieta hipercalórica e estreptozotocina. Método: Pesquisa experimental com a utilização de ratos Wistar machos, alocados em 4 grupos de 8 animais: Grupo 1 (animais controle sem DM2 sedentários), Grupo 2 (animais sem DM2 e CB), Grupo 3 (animais com DM2 sedentários) e Grupo 4 (animais com DM2 e CB). O DM2 foi induzido por meio de uma dieta hiperlipídica e baixa dose de estreptozotocina (35 mg/kg) enquanto os grupos sem DM2 receberam dieta comercial padrão. O protocolo de TMV foi aplicado por 30min/dia, 5 dias/semana, durante 6 semanas. A LBI foi aplicada em dois pontos no músculo gastrocnêmio direito, 5 dias/semana, durante 6 semanas, dose de 21 J/cm e comprimento de onda de 660nm. Vinte e quatro horas após o último dia de intervenção os animais foram eutanasiados e amostras de sangue e tecidos foram coletados. Resultados: O protocolo CB reduziu o estresse oxidativo no diafragma de ratos diabéticos (aumento de Diclorofluoresceína Oxidada), no gastrocnêmio do grupo não diabético (redução de substâncias reativas ao ácido Thiobarbiturico) e aumentou o estresse oxidativo no gastrocnêmio de ratos diabéticos comparado aos demais grupos (aumento de Diclorofluoresceína Oxidada). No plasma houve redução do estresse oxidativo em ratos diabéticos (redução de substâncias reativas ao ácido Thiobarbiturico). O protocolo CB aumentou a atividade antioxidante no coração, pulmão, rim e músculos no grupo diabetes (aumento de Grupo Sulfidrila) e no coração, pulmão e diafragma (aumento da Superóxido Dismutase). Os dados foram analisados usando a software estatístico GraphPad Prism, para a normalidade dos dados utilizou-se o teste Kolmogorov-Smirnov. As variáveis de mais de duas medidas foram comparadas por ANOVA de duas vias seguidas de post hoc de Bonferroni. Considerou-se um nível de significância p<0,05. Conclusão:  o protocolo combinado foi eficaz para reduzir o estresse oxidativo além de aumentar a atividade antioxidante em músculos, órgãos e plasma de animais com DM2.

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16 à 18 de junho de 2022